Para combater a violência, gênero nos Planos já: conferência livre de juventude é realizada para discutir o novo PNE
Em outubro, a Ação Educativa realizou uma conferência livre convidando jovens a discutirem suas percepções sobre a educação, políticas públicas, gênero, raça e debaterem propostas para os Planos de educação.
No mês de outubro, jovens estudantes e trabalhadores da região metropolitana de São Paulo e do interior se reuniram para debater sobre a importância das políticas de gênero no Plano Nacional de Educação, que será implementado em 2024, com perspectiva de execução nos próximos 10 anos.
A conferência livre “Gênero nos Planos já!” aconteceu no dia 21 de outubro, no prédio da Ação Educativa. A programação incluiu uma roda de conversa com Denise Carreira, educadora popular, mestre e doutora em educação pela Universidade de São Paulo, Marcelle Matias, educomunicadora e integrante da equipe de Gênero e Educação da Ação Educativa, Vick Vih, artista independente de Guarulhos, e Josué Correia, jovem estudante que participou do edital Em Luta, do Projeto Tô No Rumo.
Após o bate-papo, os jovens construíram diagnósticos e propostas para a melhoria da qualidade da educação, os quais foram encaminhados para a etapa municipal de São Paulo da Conferência Nacional Extraordinária de Educação (CONAEE) e subsidiarão o novo Plano Nacional de Educação (PNE) de 2024 a 2034.
Por fim, o evento encerrou com o show da banda PAMKA, formada pelos MCs Flóki e Mlk de Mel, jovens transmasculinos de São Paulo. A apresentação artística animou todas as pessoas que participaram da Conferência com suas letras e batidas de rap e funk.
Em outubro, também foi publicado o podcast sobre a abordagem de gênero na educação. A estudante Day Machado, estudante que participou do podcast, reafirmou a importância do papel da educação em fortalecer o debate e o respeito. “Se as escolas discutissem a questão desde a primeira fase até a maioridade, pessoas diversas teriam respeito e a representatividade seria maior, porque assim, então, as pessoas deixariam de ser preconceituosas e entenderiam de verdade o conceito e que todos nós temos direito de escolha e de viver livre como se sentisse e identificasse melhor”, relata a estudante.
“Uma educação de qualidade considera as desigualdades, aborda direitos e promove espaços onde estudantes se sintam pertencentes, respeitando suas identidades e culturas!”