Mais de 80% do professorado da educação básica é constituído por mulheres (sendo que 97% das educadoras infantis são mulheres).
A desvalorização da profissão de docente na educação básica ganhou impulso com a expansão da cobertura educacional nos anos de 1970, expansão garantida por meio de um modelo de educação pública baseado em um baixo investimento por aluno, em perdas salariais, na precarização de condições de trabalho das/os profissionais de educação, em um número excessivo de estudantes por turma e de uma “educação de baixa qualidade para pobres”. Resultado da luta histórica do movimento das/os profissionais de educação, o Piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério foi criado em julho de 2008 por meio da Lei federal 11.738, mas ainda longe de ser cumprido. A desvalorização estrutural da profissão constitui um dos desafios da igualdade de gênero na educação (Informe Brasil – Gênero e Educação). A garantia de uma educação pública, gratuita e de qualidade depende da valorização efetiva das profissionais de educação previstas nas metas 15 a 18 do Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014). Nesta seção, você encontrará pesquisas, materiais educacionais, publicações e notícias sobre elas e a luta pela valorização dessa categoria.
* Foto: EBC