Senhoras, sagradas, co(n)sa(n)gradas!
Estado: Mato Grosso (MT)
Etapa de Ensino: Ensino Fundamental II
Modalidade: Educação de Jovens e Adultos, Educação Regular
Disciplina: Língua Portuguesa
Formato: Presencial
Sou professora de Educação Básica da área de linguagens, atuei por dez anos em Organizações Não Governamentais - ONGs em atendimento a pessoas com deficiência e adolescentes em conflito com a lei. Além de ser especialista em Educação de Jovens e Adultos - EJA pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, sou Coringa do Teatro do Oprimido - TO, mediadora de oficinas em TO e atuo na coordenação pedagógica da EJA em uma escola pública.
Objetivos
Estabelecer intersecções entre o Teatro do Oprimido
Refletir sobre a obra de escritoras negras: Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo e Geni Guimarães.
Específicos:
Valorizar a História e a Cultura Afro-Brasileira por meio da narrativa de autoras negras.
Refletir sobre a violência de gênero (física, psicológica e sexual) , tendo como recorte as técnicas do Teatro do Oprimido para a leitura dos textos de escritoras negras.
Discutir as mazelas da saúde mental das mulheres negras no contexto das obras estudadas, por meio do Teatro do Oprimido
Conteúdo
2. Textos de Carolina Maria de Jesus, incluindo o livro Quarto de Despejo.
3. Textos de Conceição Evaristo, incluindo o livro Olhos d'água.
Metodologia
- Realizar oficinas de formação básica em Teatro do Oprimdo: em andamento desde fevereiro de 2023.
- Desenvolver leituras e rodas de conversa sobre as autoras citadas na proposta e algumas referências que auxiliem a ampliar as discussões.
- Realizar esquetes teatrais para colocar em prática as discussões.
- Registrar as experiências a cada aula.
- Elaborar um livro em PDF (livro eletrônico) com fotos e textos escritos para organizar toda a atividade, devolutivas e possíveis pontos de melhoria para novas atividades.
Recursos Necessários
- Vídeos do YouTube sobre Teatro do Oprimido.
- Notebook.
- Livros.
- Textos impressos.
- Cadernos.
- Caneta.
Duração Prevista
Processo Avaliativo
2. Livro.
3. Vídeos com as experiências para mensurar o antes e o depois.
Observações
Referências Bibliográficas
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005a.
BOAL, Augusto. O Teatro do Oprimido e outras Poéticas Políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005b.
BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.
CANDAU, Vera Maria; OLIVEIRA, Luiz Fernandes. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 1, p. 15-40, 2010. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/veracandau/candau_pedagogia_antirracista_anticolonial_br.pdf. Acesso em: 07 mai. 2023.
COLLINS, Patricia Hill. Epistemologia feminista negra. In: BERNARDINO-COSTA, J. Dantas, A. (1958). O drama da favela escrito por uma favelada: Carolina Maria de Jesus faz um retrato sem retoque do mundo sórdido em que vive. Folha da Noite. São Paulo, ano XXXVII, n. 10.885, 7 de maio.
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EVARISTO, Conceição. “Gênero e etnia: uma escre(vivência) de dupla face.” Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora X Seminário Nacional Mulher e Literatura. I Seminário Internacional Mulher e Literatura. Orgs. Nadilza Martins de Barro Moreira e Liane Schneider. João Pessoa: Ideia; Editora da UFPB, 2005, p. 201-212.
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