Projeto interdisciplinar: revista cultural Apagadas da História
Estado: Rio de Janeiro (RJ)
Etapa de Ensino: Ensino Médio
Modalidade: Educação de Jovens e Adultos
Disciplina: Inglês, Língua Portuguesa
Formato: Remoto
Sou Caroline Feitosa de Sousa, graduada em Letras:Português-Literaturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2010, pós-graduada especialista em Língua Portuguesa pela Faculdade de São Bento em 2015; mestra em Letras (em Estudos de Língua) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) desde 2018; professora de Língua Portuguesa e Literatura do Estado do Rio e do Município de Cabo Frio; também trabalhei para diversas instituições privadas de ensino, com experiência como educadora, pesquisadora, mediadora de leitura, revisora de textos e coordenadora de equipe e supervisora pedagógica. Meus interesses e sonhos são fazer da escola pública um lugar mais democrático, ver a mudança do modelo instrucionista para um modelo construtivo de social-aprendizagem e de autonomia de estudantes e professores e, ainda, sentir que minha profissão é realmente valorizada. Atualmente, estudo e aplico no meu cotidiano profissional diversas metodologias baseadas em projetos e luto por uma escola mais inovadora e de melhor qualidade intelectual e humana. Tenho a consciência de que sou parte motora da mudança da cultura da desigualdade social para a valorização da justiça social, dos direitos humanos e da equidade de gênero.
Objetivos
Componentes curriculares: Língua Portuguesa e a participação de Língua Estrangeira e de Informação e Comunicação
Projeto para Ensino médio e adaptável para Ensino Fundamental II ou EJA/PEJA
Este projeto pretende fomentar a criação de uma revista cultural/literária para mostrar a produção intelectual de mulheres escritoras do século XIX e início do XX no Brasil e do Reino Unido, que os livros didáticos ainda não trouxeram, bem como apresentar produções de textos de diversos gêneros e conteúdos dinamizados pelos estudantes sobre temas do universo feminino e feminista.
Outros objetivos deste projeto incluem promover o aprendizado de pontos do currículo formal de Língua Portuguesa e, em menor proporção, de Língua (estrangeira) Inglesa e conhecimentos de arquitetura da informação e comunicação contemporâneas, incluindo exigências da nova BNCC e a superação dos desafios listados aqui.
Desafios deste projeto:
- Construir uma revista cultural virtual que envolva os estudantes nesse propósito.
- Dar visibilidade a mulheres escritoras do século XIX, geralmente não presentes em conteúdos programáticos, livros didáticos e currículo formal de Literatura.
- Trabalhar conjuntamente com comunicação e informação, língua estrangeira, língua materna e literaturas.
- Engajar estudantes e professores em uma aprendizagem mais democrática, equânime, ativa, de acordo com a realidade de informação, comunicação, uso real das linguagens, da leitura e da escrita de variados gêneros, incluindo leitura literária e não literária de maneira criativa.
- Trabalhar com modelos de métodos não tradicionais como as aulas expositivas, mas sim em formato de debates, conciliações, assembleias, diálogos, plenárias.
- Melhorar a resposta de aprendizagem dos estudantes, bem como o interesse deles pelo que aprendem.
- Colaborar para uma turma/ uma escola melhor, engajada politicamente e em sintonia com a sua comunidade.
- Promover avaliação formativa.
Observamos que este projeto pode envolver mais componentes curriculares, agentes externos à escola e a comunidade escolar. Porém, trouxemos aqui uma proposta de confecção de acordo com o contexto escolar em que vivemos e em que trabalhamos com o modelo remoto no ano de 2020.
Indicadores de sucesso dessa proposta de projeto:
- Estudantes mais ativos politicamente;
- Motivação dos estudantes;
- Interesse no aprendizado;
- Engajamento dos alunos mesmo na quarentena/pandemia;
- Aprendizado realmente eficiente e mais alinhado com o século XXI;
- Finalização do blog.
Todas as opções de organização da revista e variedades de gêneros textuais listadas abaixo foram através de decisões coletivas e frutos de pesquisas e interesses de estudantes e professores.
Nome da revista: Apagadas da história (escolha dos estudantes, por votação)
Layout: Wix
Segmentações do blog: tópicos dos textos que queremos interpretar e escrever, a criação de “menu” (qual conteúdo de que gostaríamos de veicular?)
- Resenhas críticas e literárias sobre as autoras pesquisadas e sua produção.
- Reportagens de temas atuais.
- Textos autorais das estudantes.
- Divulgação de pesquisas sobre mulheres escritoras do séc. XIX “apresentando as autoras”.
- Artigos de opinião de temas atuais do universo feminino.
- Entrevistas.
Divisão de produções de textos (Como ficaram as divisões e produções de gêneros textuais e temas):
- Texto de apresentação da revista-blog
- Resenha-resumo sobre o livro Vozes insurgentes e a exposição As Mensageira da câmara dos deputados em 2018:
- https://rosalux.org.br/vozes-insurgentes/
- https://www2.camara.leg.br/a-camara/visiteacamara/cultura-na-camara/arquivos/.lixeira/as-mensageiras-primeiras-escritoras-do-brasil-
- Texto literário autoral: um conto
- Entrevista escrita: Luiza Vilela e Mulheres quadrinistas http://phantomladies.com.br/
- Resenha crítica/literária sobre Narcisa Amália e seu poema Recordação.
- Resenha crítica/literária sobre um autor do realismo/parnasianismo/simbolismo/pré-modernismo, conteúdo do currículo formal.
- Artigos de Opinião.
Opções de temas:
- Desigualdade de gênero e educação sexual ou educação sexista;
- A voz e a vez das mulheres, a escrita das mulheres vale?
- A opinião de uma mulher vale menos que a de um homem?
- Uma mulher precisa se escolarizar muito para conseguir se impor à sociedade?
- O patriarcado e a cultura do estupro;
- Assédio moral;
- Preconceito de gênero e machismo;
- Como os homens entendem o movimento feminista ou de libertação femninina;
- Como a mulher entende seu corpo: o corpo da mulher vale menos do que de um homem?
- Comportamento masculino diante do corpo feminino;
- Paternidade ausente, o papel do homem na paternidade;
- Educação pública e pandemia, isolamento social e doenças mentais no público feminino;
- Saúde pública, pandemia e feminicídio.
- Reportagem: mulheres transexuais e conquistas femininas da comunidade LGBTQA+.
- Performance de teatro: produção de um vídeo.
- Proposição de exercícios de escrita/jogos para a consciência do machismo: como as pessoas podem se reeducar para o não machismo (http://generoeeducacao.org.br/wp-content/uploads/2020/07/LIVRO_quandonossavozganhaomundo_compressed-2-2.pdf).
Formatos de encontros propostos de acordo com o progresso das atividades
- Reuniões semanais iniciais para definir passos do DT descritos em “metodologia”;
- Apresentação de conteúdos, de dicas midiáticas e pesquisas por parte dos professores;
- Apresentação de conteúdos e pesquisas por parte dos estudantes (pesquisa sobre as autoras do século XIX);
- Ensino-aprendizagem de tópicos de Literatura constantes nos livros didáticos e tópicos de literatura descoberta pelos estudantes e atualidades;
- Ensino-aprendizagem de estratégias de leitura de textos literários em língua materna;
- Ensino-aprendizagem de gêneros textuais e orais envolvidos neste projeto;
- Análises e exemplos dos gêneros textuais elencados para o projeto, incluindo sintaxe e morfologia próprias dos textos;
- Rodas de conversas e interação sobre: assuntos pesquisados, conteúdos explanados e conteúdos dos textos antes da escrita;
- Monitoria sobre as dificuldades, quando necessário;
- Como organizar e fazer rascunhos de textos de acordo com a exigência de cada formato de gênero/tipo;
- Escrita dos textos;
- Apresentação da autora de língua inglesa escolhida para ser trabalhada em Inglês pela professora: George Eliot, pseudônimo de Ann Evans;
- Ensino-aprendizagem de estratégias de leitura em língua inglesa de textos literários, capítulo 1 do romance Adam Bede;
- Ensino-aprendizagem de estratégias de leitura em língua inglesa de textos não literários: a biografia de George Eliot, de Nancy Henry (como alternativa de leitura mais simples);
- Entrega e correções de textos;
- Recolhimento de autorizações dos responsáveis para alunos menores de 18 anos;
- Elaborar site Wix;
- Postar textos, simulando um periódico, uma revista, escolhemos a periodicidade de 1 texto por semana;
- Avaliação e publicação do blog
Conteúdo
Ensino-aprendizagem dos pontos do currículo formal:
Gêneros textuais e orais: resenha, artigo de opinião, editorial, textos biográficos, romance, entrevista, contos, crítica literária, artigo acadêmico, gêneros textuais e orais do universo internético.
Literatura: escolas literárias (romantismo, realismo, naturalismo, parnasianismo), escrita/linguagem literária, análise, produção e leitura e compreensão do texto literário dos séculos XIX e XX, escritoras do século XIX e XX brasileiras e de outras nacionalidades.
Leitura e compreensão de textos não-literários: estudos dos discursos circundantes na sociedade, leitura e interpretação de imagens.
Língua Inglesa: estratégias de leitura de língua instrumental de textos literários ou não literários.
Produção de escrita em Língua Portuguesa.
BNCC*
Competências específicas de linguagens e suas tecnologias para o ensino médio*
2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
Eixos estruturantes*
II – processos criativos: supõem o uso e o aprofundamento do conhecimento científico na construção e criação de experimentos, modelos, protótipos para a criação de processos ou produtos que atendam a demandas para a resolução de problemas identificados na sociedade.
III – mediação e intervenção sociocultural: supõem a mobilização de conhecimentos de uma ou mais áreas para mediar conflitos, promover entendimento e implementar soluções para questões e problemas identificados na comunidade.
Metodologia
O Design Thinking faz com que nós acreditemos em nossa própria criatividade e no propósito de transformar desafios em oportunidades. É centrado no ser humano.
O processo de estruturação desse projeto utilizando esta ferramenta do mundo do design começou com empatia e entendimento das necessidades e motivações das pessoas – neste caso, estudantes e professores. Pretende ser um processo colaborativo entre pessoas envolvidas num mesmo projeto ou com um mesmo objetivo.
O DT apresenta vantagens por considerar as múltiplas perspectivas e a criatividade dos demais para reforçar a sua própria criatividade, como também permite o uso de outras metodologias de projetos, como a metodologia de trabalho de projeto.
É otimista e experimental. Proporcionou-nos a liberdade de errar e aprender com os erros e rearrumá-los durante a ideação e execução, pois no processo tradicional do DT, aguardamos um feedback de outras pessoas, para prosseguirmos, já que esse método é utilizado constantemente para entregar produtos e soluções de design.
Uma outra perspectiva é que dada a gama de necessidades dos estudantes, é aparente que o trabalho encaminha-se para um desfecho possível, porém nunca estará terminado ou “resolvido”. Estará sempre em processo. É bastante realista, pois na vida encontramos esse mesmo contexto.
Ainda há infelizmente uma expectativa de que educadores devem se esforçar ao máximo para alcançar a perfeição, de que eles não podem cometer erros, de que eles devem sempre ser modelos perfeitos. Esse tipo de expectativa dificulta assumir riscos e limita as possibilidades de criar mudanças mais radicais ou mais inovadoras ou criativas. Mas educadores precisam experimentar também, ou seja, permitir-se aprender fazendo, como o filósofo John Dewey nos orienta.
Normalmente, este processo de design passa por cinco fases: descoberta, interpretação, ideação, experimentação, evolução, que nos ajudam em seu desenvolvimento, desde identificar um desafio até encontrar e construir a solução ou identificar um objetivo em comum e ir em busca da sua construção.
Passos do DT:
- Defina um desafio ou um objetivo.
- Liste temas possíveis.
- Faça uma lista de todos os problemas que você percebe ou coisas que você deseja realizar.
- Delimite o problema.
- Descreva seu desafio de maneira simples e otimista.
- Defina indicadores de sucesso.
- Estabeleça limites para resolver problemas ou para desenvolver estratégias.
- Escreva um resumo claramente definido.
- Esboce objetivos finais sendo honesto.
- Crie um plano de trabalho, considerando: currículo, espaços disponíveis, processos, ferramentas e sistemas que auxiliem o processo de criação e execução do desafio central.
Recursos Necessários
Espaço de divulgação e apresentação:
Midiáticos: Google Meet para reuniões, Whatsapp para comunicações instantâneas e o blog ou reuniões e/ou aulas presenciais.
Processos e ferramentas:
Ferramentas para trabalhar com textos: https://dicionariocriativo.com.br/, https://www.flip.pt/FLiP-On-line/Corrector-ortografico-e-sintactico
Ferramenta para trabalhar com imagens: Google Images e aplicativo Canva.
Formato de blog escolhido: Wix. (Link para o resultado/produto: A revista ou o protótipo do projeto: https://caroline50107712.wixsite.com/website)
Sistemas:
Construções fáceis, layouts prontos de sites ou que os blogs nos sugeriram.
Duração Prevista
Processo Avaliativo
O resultado deste projeto está em processo, mas podemos ver a construção no Wix: https://caroline50107712.wixsite.com/website.
A avaliação ocorreu durante todo o processo: com observações e correções do percurso de estudantes e de profissionais.
Utilizamos diversos instrumentos ao longo do projeto e o portfólio ao fim do processo. Eles apresentaram a reunião de todas as produções realizadas durante o projeto, incluindo uma avaliação atitudinal de aspectos pessoais e comportamentais e uma autoavaliação. Veja-se:
Avaliações formais e formativa que os estudantes produziram:
- Pesquisas, leituras e fichamentos do currículo e dos conteúdos de base envolvidos e sobre as autoras do séc. XIX.
- Produções textuais
- Debates
- Diário de atividades individuais
- Relatório atitudinal e de currículo
- Autoavaliação.
Referências Bibliográficas
Língua inglesa:
Adam Bede é o primeiro romance de George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adam_Bed Acesso em: 15 ago 2020.
Biografia de Gordon S. Haight sobre George Eliot. Disponível em: https://www.britannica.com/biography/George-Eliot/Major-works Acesso em: 15 ago 2020.
ELIOT, George. Adam Bede. E-book disponível em: https://www.gutenberg.org/files/507/507-h/507-h.htm Acesso em: 15 ago 2020.
Ficção vitoriana teve mais atuação feminina do que a moderna, diz estudo. Revista Cult UOL. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/mulheres-literatura-vitoriana-e-moderna/ Acesso em: 15 ago 2020.
FONTES, Janaina G. George Eliot: a maternidade ressignificada. Disponível em: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/15531/1/2014_JanainaGomesFontes.pdf. Acesso em: 15 ago 2020.
FRANCISCON, Taís. Mulheres e romances, gêneros perigosos: ideias oitocentistas sobre leitoras e autoras de romances no Reino Unido. Núcleo de estudos de gênero- caderno espaço feminino. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/36632. Acesso em: 15 ago 2020.
George Eliot, pseudônimo de Mary Ann Evans. Wikipedia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Eliot#Romances Acesso em: 15 ago 2020.
Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. 1 Adriana Grade Fiori Souza... [et al.]. - São Paulo: Disal, 2005. 2° edição atualizada. Disponível em:https://blogdouglasdourado.files.wordpress.com/2016/06/leitura-em-lc3adngua-inglesa-uma-abordagem-instrumental-adriana-grade-fiori-souza-conceic3a7c3a3o-a-absy-compressed.pdf . Acesso em: 15 ago 2020.
The Life of George Eliot: A Critical Biography (Wiley Blackwell Critical Biographies Book 13) (English Edition) 1ª Edição, eBook Kindle. Disponível em: https://www.amazon.com.br/dp/B007T02PM0/ref=dp-kindle-redirect?_encoding=UTF8&btkr=1 Acesso em: 15 ago 2020.
Língua portuguesa:
ABREU, A. S. A Arte de Argumentar: gerenciando razão e emoção. Cotia: Ateliê Editorial, 2009.
DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & Ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
FARACO, MOURA e MARUXO Jr., Língua Portuguesa: Linguagem E Interação Vol 2 (2011) Ensino médio, Livro em Português (Brasil). Editora: Ática, 2011.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. [S.l: s.n.], 2006.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 10.ed. São Paulo: Ática, 2007. (Princípios, n.182).
KÖCHE, Vanilda S., BOFF, Odete M. B. e PAVANI, Cínara F. Prática Textual- atividades de leitura e escrita. Petrópolis: Vozes, 2006.
KOCH, Ingedore V. e ELIAS, Vanda M. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2006.
Exemplos de revistas/ Modelos de revistas/ inspirações
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Conteúdo do universo feminino e feminista
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https://www.designthinkingforeducators.com/DT_Livro_COMPLETO_001a090.pdf Acesso em: 15 out 2020.