Clube das Cartas Secretas
Estado: São Paulo (SP)
Etapa de Ensino: Ensino Fundamental II
Modalidade: Educação Regular
Disciplina: Sociologia
Formato: Presencial
Cláudia Naoum é formada em Comunicação Social e tem especializações nas áreas de Antropologia, Escrita Criativa e Roteiro Audiovisual. É escritora, dramaturga e roteirista e nos últimos anos vem dedicando sua escrita para o público infantil, introduzindo personagens que são normalmente dissidentes da norma. Tem três livros publicados e este ano lançará seu quarto livro. Além desse trabalho, também cria conteúdo educativo com a temática LGBTQIAP+.
Objetivos
Objetivo geral: sensibilizar os alunos para a questão das diferenças sociais, físicas, e comportamentais, provocando a reflexão sobre preconceitos e também a luta por direitos.
Objetivo específico 1: Compreender o conceito de desigualdade na sociedade atual.
Objetivo específico 2: Reconhecer os diferentes tipos de desigualdades existentes (social, racial, de gênero etc.).
Objetivo específico 3: Refletir sobre as consequências das desigualdades para a vida das pessoas.
Objetivo específico 4: Estimular a empatia entre os estudantes
Objetivo específico 1: Compreender o conceito de desigualdade na sociedade atual.
Objetivo específico 2: Reconhecer os diferentes tipos de desigualdades existentes (social, racial, de gênero etc.).
Objetivo específico 3: Refletir sobre as consequências das desigualdades para a vida das pessoas.
Objetivo específico 4: Estimular a empatia entre os estudantes
Conteúdo
- Relações de poder na sociedade
- O que compõe as identidades
- Desigualdades social, de gênero e de raça
- Futuros mais justos e igualitários
- O que compõe as identidades
- Desigualdades social, de gênero e de raça
- Futuros mais justos e igualitários
Metodologia
A atividade é dividida em 3 partes:
Parte 1 - Conceito:
A atividade começa com uma apresentação dos tópicos que serão abordados - relações de poder, identidades, desigualdade social, de gênero e de raça -, com slides trazendo conceitos, exemplos e vídeos curtos. A cada tópico, há uma proposta de interação com a classe para questionar o quanto se sabe sobre aquele tema.
Parte 2: Dinâmica
Depois do primeiro contato com a temática, os estudantes vão para a atividade prática: escrever cartas anônimas se colocando no lugar de um grupo minorizado, nas quais relatam como se sentem para uma pessoa preconceituosa. Por exemplo: um aluno do gênero masculino escolhe uma personagem mulher e escreve uma carta a essa personagem, endereçada a alguém que a ofendeu, dizendo o que sente. Outro exemplo: um aluno cisgênero e heterossexual escolhe ser um personagem trans, e escreve, então, uma carta alguém que não o a aceita.
A provocação da atividade está em "calçar os sapatos do outro". Quando terminam de escrever, os estudantes fazem uma troca de cartas aleatoriamente, e, depois, devem respondê-las. Como as cartas foram endereçadas a pessoas preconceituosas, os educandos devem responder como sendo essas pessoas, o que diriam para quem sofreu preconceito - de uma forma intencional em serem pessoas melhores.
Parte 3: Leitura e discussão
Depois que escreverem as respostas, a turma lê as cartas e as respostas, e discute sobre o que escreveram, como se sentiram, escrevendo sobre vivências diferentes, e compartilha se algo mudou no modo de pensar sobre o outro.
Parte 1 - Conceito:
A atividade começa com uma apresentação dos tópicos que serão abordados - relações de poder, identidades, desigualdade social, de gênero e de raça -, com slides trazendo conceitos, exemplos e vídeos curtos. A cada tópico, há uma proposta de interação com a classe para questionar o quanto se sabe sobre aquele tema.
Parte 2: Dinâmica
Depois do primeiro contato com a temática, os estudantes vão para a atividade prática: escrever cartas anônimas se colocando no lugar de um grupo minorizado, nas quais relatam como se sentem para uma pessoa preconceituosa. Por exemplo: um aluno do gênero masculino escolhe uma personagem mulher e escreve uma carta a essa personagem, endereçada a alguém que a ofendeu, dizendo o que sente. Outro exemplo: um aluno cisgênero e heterossexual escolhe ser um personagem trans, e escreve, então, uma carta alguém que não o a aceita.
A provocação da atividade está em "calçar os sapatos do outro". Quando terminam de escrever, os estudantes fazem uma troca de cartas aleatoriamente, e, depois, devem respondê-las. Como as cartas foram endereçadas a pessoas preconceituosas, os educandos devem responder como sendo essas pessoas, o que diriam para quem sofreu preconceito - de uma forma intencional em serem pessoas melhores.
Parte 3: Leitura e discussão
Depois que escreverem as respostas, a turma lê as cartas e as respostas, e discute sobre o que escreveram, como se sentiram, escrevendo sobre vivências diferentes, e compartilha se algo mudou no modo de pensar sobre o outro.
Recursos Necessários
Papel Sulfite
Lápis e caneta
Borracha
Projetor
Lápis e caneta
Borracha
Projetor
Duração Prevista
1 encontro de 2 horas para turmas de até 20 pessoas.
Processo Avaliativo
A partir das cartas recebidas e lidas em voz alta, conseguiremos perceber se os alunos conseguiram captar os tópicos abordados na atividade. Além disso, a proposta contempla uma breve discussão final para compreender o antes e o depois - se o que pensavam antes da atividade mudou algo com relação aos temas abordados.
Referências Bibliográficas
FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade.
LOURO, Guacira Lopes. Pensando o gênero: uma visão multidisciplinar.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero.
BUTLER, Judith. A Teoria Queer.
COLL-PLANAS. Dibujando el género.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe.
CRENSHAW, Kimberlé. Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4253342/mod_resource/content/1/IntersecionalidadeNaDiscriminacaoDeRacaEGenero_KimberleCrenshaw.pdf.
LOURO, Guacira Lopes. Pensando o gênero: uma visão multidisciplinar.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero.
BUTLER, Judith. A Teoria Queer.
COLL-PLANAS. Dibujando el género.
DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe.
CRENSHAW, Kimberlé. Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4253342/mod_resource/content/1/IntersecionalidadeNaDiscriminacaoDeRacaEGenero_KimberleCrenshaw.pdf.
