Histórias do meu lugar: Trajetórias de mulheres que inspiram a nunca parar
Estado: Bahia (BA)
Etapa de Ensino: Educação Infantil - Creche
Modalidade: Educação Regular
Disciplina:
Formato:
Somos mulheres pretas, docentes do CMEI Marisa Letícia Lula da Silva - instituição municipal em Lauro de Freitas/Ba que atende a bebês e a crianças bem pequenas a partir dos 6 meses no bairro de Itinga - o que somos moradoras.
Objetivos
Objetivo Geral:
Ampliar o reconhecimento da história de mulheres cuja atuação social no cenário local, nacional e internacional favoreça a promoção da igualdade de gênero em interface com as questões raciais.
Objetivos específicos:
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
Participar de vivências de compartilhamento e valorização das experiências e das histórias de vida de mulheres de diferentes contextos sociais e grupos raciais.
Ampliar o reconhecimento da história de mulheres cuja atuação social no cenário local, nacional e internacional favoreça a promoção da igualdade de gênero em interface com as questões raciais.
Objetivos específicos:
Perceber que as pessoas têm características físicas diferentes, respeitando essas diferenças.
Participar de vivências de compartilhamento e valorização das experiências e das histórias de vida de mulheres de diferentes contextos sociais e grupos raciais.
Conteúdo
História de vida
Cultura local
Identidades e diferenças
Equidade de gênero
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
Valores civilizatórios
Cultura local
Identidades e diferenças
Equidade de gênero
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena
Valores civilizatórios
Metodologia
Participativa
A atividade começa com o diálogo com as famílias para a apresentação e aperfeiçoamento da proposta de trabalho que tem como ponto de partida a história de Marisa Letícia Lula da Silva devido ser o nome da unidade educacional e, que, ao mesmo tempo, pretende expandir esse repertório de reconhecimento e valorização de histórias de mulheres que marcam o cenário local, nacional e internacional por conta de sua atuação social.
Realização de rodas de conversas com as crianças e suas famílias para levantar nomes de mulheres com relevância social, cultural e política que serão selecionadas como personalidades a serem estudadas no projeto. É importante destacar o protagonismo de mulheres que atuam nos seus territórios como agente de transformação/liderança, mas nem sempre ocupam espaço midiático e/ou não tem notoriedade, podendo, inclusive, ser as próprias mães ou outros familiares das crianças.
Sensibilização: Qual o nome da escola?
Contação de história (linguagem teatral): Quem foi Marisa Letícia?
Selecionar e apresentar imagens de mulheres que possuem atuação específica nos seus territórios e de algumas personalidades locais, nacionais e internacionais.
Realização de roda de conversas com algumas das mulheres com atuação social, cultural e política no território de Lauro de Freitas dos diferentes territórios de identidade lauro-freitense.
Vivências com algumas das mulheres que participaram da roda de conversa, como Aidê dos Anjos (a Guerreira de Porão), Tereza (mãe de aluno da rede municipal de ensino com atuação social) e outros nomes obtidos através do diálogo com as famílias e que pertençam aos territórios de Vida Nova/Caji/Quingoma e Centro da cidade.
A proposta da vivência deverá estar ligada ao fazer da convidada participante.
Momento com participação da família: será convidada uma mulher presente na vida de cada criança. Será um momento em que cada uma irá falar sua trajetória de vida, destacando suas lutas e vitórias.
Eleger alguns nomes das mulheres que atuam nos diferentes territórios de Lauro de Freitas para identificar alguns espaços da unidade (salas de referências, refeitório, parque, pátio, etc.). Importante colocar as fotos das pessoas junto ao nome, para poderem identificar, afinal o trabalho com bebês e crianças bem pequenas está bem ligado com a imagem.
Manipulação de jogos de quebra cabeça com fotos das mulheres trabalhadas.
Exposição de fotos das crianças, família e pessoal escolar com vistas a estimular a comunicação por meio de balbucios e outras formas de expressão de sentimentos, ideias e sensações.
Contação de história com recursos que chamem a atenção de bebês e crianças bem pequenas (atentar para a seleção dos livros e imagens).
Brincadeiras de roda e em roda, utilizando músicas de tradição oral e que estimulem a troca de materiais, atitudes de afeto e de carinho para com o seu corpo e com o do outro.
Escuta e expressão corporal por meio de cantigas de roda e na interação com outras crianças e adultos.
Realização de observação de imagem em espelhos para que se familiarizem com sua imagem e a distingam de outras pessoas
A atividade começa com o diálogo com as famílias para a apresentação e aperfeiçoamento da proposta de trabalho que tem como ponto de partida a história de Marisa Letícia Lula da Silva devido ser o nome da unidade educacional e, que, ao mesmo tempo, pretende expandir esse repertório de reconhecimento e valorização de histórias de mulheres que marcam o cenário local, nacional e internacional por conta de sua atuação social.
Realização de rodas de conversas com as crianças e suas famílias para levantar nomes de mulheres com relevância social, cultural e política que serão selecionadas como personalidades a serem estudadas no projeto. É importante destacar o protagonismo de mulheres que atuam nos seus territórios como agente de transformação/liderança, mas nem sempre ocupam espaço midiático e/ou não tem notoriedade, podendo, inclusive, ser as próprias mães ou outros familiares das crianças.
Sensibilização: Qual o nome da escola?
Contação de história (linguagem teatral): Quem foi Marisa Letícia?
Selecionar e apresentar imagens de mulheres que possuem atuação específica nos seus territórios e de algumas personalidades locais, nacionais e internacionais.
Realização de roda de conversas com algumas das mulheres com atuação social, cultural e política no território de Lauro de Freitas dos diferentes territórios de identidade lauro-freitense.
Vivências com algumas das mulheres que participaram da roda de conversa, como Aidê dos Anjos (a Guerreira de Porão), Tereza (mãe de aluno da rede municipal de ensino com atuação social) e outros nomes obtidos através do diálogo com as famílias e que pertençam aos territórios de Vida Nova/Caji/Quingoma e Centro da cidade.
A proposta da vivência deverá estar ligada ao fazer da convidada participante.
Momento com participação da família: será convidada uma mulher presente na vida de cada criança. Será um momento em que cada uma irá falar sua trajetória de vida, destacando suas lutas e vitórias.
Eleger alguns nomes das mulheres que atuam nos diferentes territórios de Lauro de Freitas para identificar alguns espaços da unidade (salas de referências, refeitório, parque, pátio, etc.). Importante colocar as fotos das pessoas junto ao nome, para poderem identificar, afinal o trabalho com bebês e crianças bem pequenas está bem ligado com a imagem.
Manipulação de jogos de quebra cabeça com fotos das mulheres trabalhadas.
Exposição de fotos das crianças, família e pessoal escolar com vistas a estimular a comunicação por meio de balbucios e outras formas de expressão de sentimentos, ideias e sensações.
Contação de história com recursos que chamem a atenção de bebês e crianças bem pequenas (atentar para a seleção dos livros e imagens).
Brincadeiras de roda e em roda, utilizando músicas de tradição oral e que estimulem a troca de materiais, atitudes de afeto e de carinho para com o seu corpo e com o do outro.
Escuta e expressão corporal por meio de cantigas de roda e na interação com outras crianças e adultos.
Realização de observação de imagem em espelhos para que se familiarizem com sua imagem e a distingam de outras pessoas
Recursos Necessários
Espelhos
Brinquedos
Jogos
Materiais não estruturados
Giz de cera
Papeis diversos
Fichas Revistas,
Jornais, livros, etc.
Tesouras, colas, espelhos,
TV,
Aparelho de som,
E outros.
Brinquedos
Jogos
Materiais não estruturados
Giz de cera
Papeis diversos
Fichas Revistas,
Jornais, livros, etc.
Tesouras, colas, espelhos,
TV,
Aparelho de som,
E outros.
Duração Prevista
Com foco no tema deste projeto, podemos definir em quatro semanas, com dois encontros semanais.
Importante destacar que cada etapa das atividades com os bebês e as crianças bem pequenas deve ter duração curta, devido às características da idade.
Importante destacar que cada etapa das atividades com os bebês e as crianças bem pequenas deve ter duração curta, devido às características da idade.
Processo Avaliativo
O processo avaliativo se dará de forma sistemática, seguindo protocolos de observação e registro em material específico. A observação e registro de cada grupo e de cada criança deverá ser realizado nos diferentes momentos em que as crianças brinquem e interajam com os bebês e outras crianças, com os adultos que pertencem ao espaço escolar e com as pessoas que participarão dos momentos específicos. É importante destacar que o objetivo geral dessa proposta não pode nem deve se encerrar nesse momento, nem nessa etapa, nem nesse ano didático. Consideramos um trabalho contínuo que precisará fazer parte das práticas pedagógicas durante todo o processo de educação desses bebês e crianças bem pequenas. Registrar os avanços, dificuldades, proposições é parte importante da documentação pedagógica ligada à avaliação do desenvolvimento de todos.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 25 mar. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Conselho Nacional de Educação/Ministério da Educação, 2004. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer 20/2009. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Relator: Raimundo Moacir Mendes Feitosa. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 dez. 2009.
TRINDADE, Azoilda Loretto da. Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil. In.: Valores afro-brasileiros na Educação. Boletim, v. 22, 2005. p. 30-36. (Salto para o Futuro). Disponível em: < https://culturamess.files.wordpress.com/2012/01/valoresafrobrasileiros.pdf> Acesso em: 18.abr.2023
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: Conselho Nacional de Educação/Ministério da Educação, 2004. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer 20/2009. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Relator: Raimundo Moacir Mendes Feitosa. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 dez. 2009.
TRINDADE, Azoilda Loretto da. Valores civilizatórios afro-brasileiros na Educação Infantil. In.: Valores afro-brasileiros na Educação. Boletim, v. 22, 2005. p. 30-36. (Salto para o Futuro). Disponível em: < https://culturamess.files.wordpress.com/2012/01/valoresafrobrasileiros.pdf> Acesso em: 18.abr.2023