Espelho, Espelho Meu: reflexões e inflexões acerca de gênero na escola

Estado: Distrito Federal (DF)

Etapa de Ensino: Ensino Fundamental II

Modalidade: Educação de Jovens e Adultos, Educação Escolar Quilombola, Educação Especial, Educação Regular

Disciplina: Artes, Educação Física, Filosofia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Sociologia

Formato: Híbrido

Professora da Educação Básica da Secretaria Estadual de Educação do Distrito Federal, mãe, mulher trabalhadora, militante da Educação popular, pública de qualidade, da Educação de Jovens e adultos (EJA), alfabetizadora popular, pesquisadora em acampamentos ciganos Calon, autora do livro Processo de Educação escolar e ciganidade: Conflitos étnicos e saberes pluriculturais. Sempre militando em defesa dos direitos humanos, diversidade, igualdade racial, causas relativas às lutas de classes, ao proletariado oprimido e as desigualdades sociais que infelizmente na nossa sociedade capitalista insiste em acentuar cada vez mais esse abismo social. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Maranhão, especialista em docência do Ensino Superior pela FENOM, Instituto Prominas, especialista em Educação na Diversidade e Cidadania com Ênfase na Educação de Jovens e Adultos EJA pela Faculdade de Educação da UnB. Mestre em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília UnB (2017), na linha de Políticas Públicas POGE e doutoranda em Educação POGE pela UnB (2019). Pauto minha trajetória acreditando numa educação libertadora que emancipa os seus sujeitos e sujeitas e os retiram do lugar "comum" para a conquista de espaços de fortalecimentos, de fala e de escuta crítica consciente, numa perspectiva freireana onde a práxis e a dialética cumprem o seu papel no movimento de uma educação revolucionária e emancipadora. Atualmente estou vice-diretora do CEF 02 do Paranoá, onde trabalhamos seriamente no processo de Inclusão dos estudantes com necessidades especiais. Como acadêmica do doutorado na faculdade de Educação da UnB, trabalho voluntariamente no Programa de Extensão da UnB Pós-populares, democratização do espaço da Universidade Pública. Também sou membro do Grupo de Pesquisa em Educação no Materialismo Histórico Dialético - Consciência. Sou uma professora cheia de planos, sonhos e inquietudes em relação a escola, educação e escolarização de saberes. Como nos traz Paulo Freire, somos seres inacabados, e como seres inconclusos acredito nos processos de criação, transformação e emancipação para promoções de ações dialógicas dentro dos espaços educacionais, que nem sempre é uma sala de aula, pois educação é bem mais ampla que a escola. Assim a educação precisa cumprir seu papel de ampliar as fronteiras e abrindo outros acessos de aprendizagens e possibilidades aos envolvidos nos processos, para que possamos contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Objetivos


  • Analisar as questões de racismos e seximos estruturais impregnados no contexto da Educação Formal e seus desdobramentos sociais, históricos, culturais e geográficos, a fim de fomentar o processo de construção de uma consciência antirracista e antissexista na comunidade escolar.

  • Compreender o percurso histórico, social e cultural das mulheres na sociedade contemporânea.

  • Discutir a noção de raça e gênero sob a perspectiva biológica, social, geopolítica e histórica, como base para a construção do reconhecimento das subjetividades que envolvem a branquitude e a negritude.

  • Examinar as posições sociais experienciadas por homens e mulheres, brancos e pretos na sociedade brasileira e a forma como elas se sustentam.

  • Questionar o lugar de fala das mulheres, dentro e fora do contexto escolar, para que elas tomem atitudes para combater e transformar as realidades vividas e lutar contra o perverso sistema racial/ sexista que estrutura a sociedade brasileira.

  • Analisar as representações sociais das mulheres ancorados nos materiais didáticos, músicas, filmes e obras literárias que reforçam o preconceitos, racismos e figuras femininas ao longo da história.

Conteúdo

A Educação Formal brasileira está baseada em uma estrutura etnocêntrica, machista, classicista, branca e bebe em fontes conservadoras que de uma forma ou de outra afetam a sociedade.

A ausência do debate de igualdade/equidade de gênero e raça na escola formal reforça os silenciamentos e o racismo estrutural, que constitui a base dos abismos sociais do nosso país, que tanto assolam as massas periféricas. É necessário retomar a perspectiva histórica e cultural do processo de colonização das Américas para poder redimensionar as consequências sociais que perduram como colonialidade do saber, do ter do poder e do ser, nas esferas geopolíticas, econômicas, sociais e educacionais.

Este projeto é voltado para as séries finais do Ensino Fundamental, com o objetivo de romper o silêncio do racismo e do debate de gênero, levantando reflexões acerca de seus desdobramentos sociais, culturais, históricos e geográficos, a fim de acalorar e estimular o processo de conscientização antirracista na comunidade escolar, como um passo de superação da discussão e ações pensadas para a racialidade e gênero na comunidade escolar.

O percurso para alcançá-lo compreende duas etapas:

Etapa 1


Sensibilização dos docentes, dos discentes e de todos que compõe a escola para trabalharmos com representações sociais ancoradas nas obras literárias, materiais pedagógicos, livros didáticos, músicas, poesias que reforçam os estereótipos e os preconceitos dentro e fora da escola.

Etapa 2


Refere-se ao debate de gênero e da racialidade em sala de aula, por meio de filmes e literaturas.

  • Promover, primeiro dentro da escola e depois em praça pública, uma exposição dos trabalhos realizados e apresentações artísticas em palco trazendo todo material construído ao longo do Projeto.

  • Construir coletivamente um livro com poesias e cordéis das produções dos e das estudantes.

Metodologia

Entendemos que a metodologia é o caminho escolhido para trilhar buscando alcançar os objetivos propostos. Segundo Lênin (1965) o método é a alma da teoria (p.148). Partimos dessa perspectiva para pensar e basear a prática pedagógica baseada em Freire de “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 2011, p. 47). O alinhamento da prática docente permite compreender que este é grande desafio para os professores e professoras, mas também para os educandos e educandas, que são impulsionados a sair da zona de conforto de uma proposta de educação bancária a qual também estão habituados.

Nosso percurso metodológico adotado, portanto, compreende quatro fases.

FASE 1


Diz respeito ao planejamento do espaço escolar e do espaço virtual para receber o projeto, que compreende reuniões sistemáticas presenciais e remotas com o comitê gestor, com a equipe de pesquisa e com professores e professoras a fim de:

  • Estabelecer a divisão de tarefas;

  • Identificar e operacionalizar as burocracias, horários e toda a parte pedagógica e administrativa da escola;

  • Apresentar o projeto aos professores e professoras, funcionários e funcionárias da escola de forma democrática;

  • Elaborar os editais de contratação dos tutores;

  • Entrar em contato com as instituições parceiras que estarão auxiliando na execução do projeto para definir as formas de atuação;

  • Contratar os serviços de arte, designer gráfico, material de audiovisual.


O primeiro espaço caracteriza-se por um lugar capaz de reunir os estudantes enquanto corpo estudantil, um lugar que promova o diálogo entre eles em um arranjo diferente da sala de aula, das cadeiras enfileiradas, com mesa redonda para que possam debater ideias e temas olhando uns para os outros e outras, com acesso à computador, internet e impressora para pesquisas e consultas.

A segunda se refere à dimensão epistemológica do projeto voltada para a formação continuada do corpo docente  fim de sensibilizá-lo para a importância de se trabalhar o racismo e a diversidade de gênero no ambiente escolar, tendo em vista a ausência de equidade de gênero no processo educacional representada em nossa escola.

Faremos a “Jornada de Formação Continuada: Quebrando os Silêncios do Racismo Institucional e estrutural e de gênero”, cujo objetivo é realizar reflexões e inflexões acerca deste debate para a inclusão desse debate em sala de aula, nas diferentes áreas de conhecimento, em suas mais diversas abordagens, a fim de integrá-las. Além do corpo docente também serão convidados os tutores/tutoras que atuarão diretamente no projeto, as diretoras, as coordenadoras pedagógicas e de turno e as orientadoras educacionais para participarem das três palestras que compõem a jornada:

  • i) Panorama das desigualdades étnico-raciais e de gênero;

  • ii) Um olhar decolonial sobre a questão racial brasileira;

  • iii) Processo de construção de uma consciência antirracista e antisexista: desafios e possibilidades.


Nessa perspectiva procuramos quebrar o silêncio sobre o as violências sofridas pelas mulheres no Brasil, traremos os índices alarmantes do nosso contexto. Nesse debate propomos a inclusão de livros de autores e autoras negras e negros, como forma de enegrecer e feminilizar as referências bibliográficas. Promover as salas de leituras com o Projeto Leitureiros e Leitureiras (que é um clube do livro já existente na escola). Estimular os/as professores e professoras a utilizarem filmes sobre a história de mulheres revolucionárias e debatê-los, como recurso pedagógico para complementar os conteúdos discutidos em sala de aula. uma metodologia ativa, colocando professores e estudantes como protagonistas, que incentiva o trabalho em grupo, aprimorando as habilidades e saberes, favorecendo as possibilidades de diálogos entre eles e elas nas diferentes áreas do conhecimento. Promover o aprimoramento do educando/educanda como pessoa humanizada, a partir do desenvolvimento de seu senso crítico, saindo de uma consciência ingênua para uma consciência crítica, objetivando a formação ética e de sua autonomia intelectual.

Traremos também para o debate questões sociais, culturais que atravessam o racismo estrutural e institucional carregados das questões de gênero, como o feminicídio e todas as formas de opressões e todos os tipos de intolerâncias geradoras de violências que acentuam os abismos sociais. Essas temáticas serão abordadas de três formas complementares: aulas expositivas, rodas de conversas e oficinas de formas presenciais e virtuais. As rodas de conversa, por sua vez, buscarão promover o diálogo entre os representantes de coletivos e os estudantes, tendo como mediadores os próprios. Realizaremos espaços virtuais e físicos de oficinas de jornalismo, fotografias, teatro, música e literatura, para discutirmos sobre a construção de subjetividades, as noções de empoderamento e emancipação feminina/ gênero, negritude e branquitude, as práticas interinstitucionais em direitos, políticas e rede de proteção, os movimentos sociais e culturais e os projetos de vida e oportunidades de inserção no mundo do trabalho para os e as jovens. As oficinas (dança, teatro, frafite, música, pintura, poesia, fotografia e jornalismo) serão ofertadas no contraturno, duas vezes por semana, durante seis meses e sua culminância ocorrerá no final do ano, quando ocorrerá a apresentação dos trabalhos construídos ao longo dos meses.

Para auxiliar na mediação, faremos uso das mídias virtuais, sobretudo, do Facebook, Instagram e do WhatsApp para informar a comunidade escolar sobre as atividades do projeto para postagens com os dados referentes. Cartazes e informativos serão espalhados pela escola com informações sobre o projeto, ao qual será atrelada a imagem de um QR code, que direciona automaticamente para página do do Projeto nas redes sociais. Será criado também um grupo para cada oficina ministrada, agrupando estudantes, tutoras e tutores de acordo com suas respectivas oficinas. A quarta etapa consiste no dia da culminância do projeto, que ocorrerá em praça pública na cidade administrativa do Paranoá, com uma grande festa em comemoração ao aniversário do Paranoá, com exposição de todo material produzido ao longo dos meses. Haverá apresentações de palco e vamos convidar autoridades, artistas, jornalistas, ativistas, feministas, movimentos sociais, famílias e toda a comunidade escolar e local.

Recursos Necessários


  • Instrumentos e afins

  • Materiais para pintura

  • Materiais para oficina de grafite

  • Livros.

Duração Prevista

A duração do projeto está prevista para seis meses, com 12 encontros, e a culminância será no final do ano.

Processo Avaliativo

Esperamos que o processo de construção de uma consciência antirracista e antissexista que combata todos os tipos de violências dentro e fora da escola seja uma realidade no debate do Ensino Fundamental séries finais no Centro de Ensino Fundamental 02 do Paranoá, na periferia do Paranoá DF, a ponto de quebrar o silêncio ensurdecedor que corrobora e alimenta o racismo e as questões de violências de gênero sejam atropeladas pelas vozes dos/das estudantes que a partir dos seus contextos sociais, sintam-se encorajados e encorajadas a não mais se calar diante das ações de desigualdades raciais, de gênero e de todas as interseccionalidades. Que a perspectiva eurocêntrica classista não seja mais a única dentro do ambiente escolar formal, mas que o cultivo do olhar decolonial permita a emergência de outras epistemologias respeitando e valorizando a pluriculturalidade. Que o acesso à todo material didático traga também autores e autoras negras incentivando os demais estudantes. Que possamos construir na escola espaços e intervalos culturais e que os estudantes percebam a importância do coletivo, da auto organização, na tomada de decisões sobre as questões das rotinas e demandas da escola. Que o consumo de uma cultura intelectual, visual e artística pautada na diversidade de raça, gênero e epistemes abra espaço para o diálogo, para o respeito, para a convivência do diferente, do outro/outra. Pensamos numa culminância do projeto para o final do ano de 2021. Com exposição de todo material produzido coletivamente com apresentações, debates/rodas de conversas, mesas informativas com os coletivos que atuaram em parceria, visando uma aprendizagem que interpele o estudante e o provoque a pensar no seu papel no processo de ensino aprendizagem, construção e desconstrução de um pensar e refletir decolonizado. Necessitamos enegrecer e feminilizar o ambiente escolar, trazendo a tona o debate antirracismo, combatendo todas as formas de opressões e de preconceitos de gênero, raça e etnia, descortinando e desnaturalizando a realidade de quem tem seus corpos atravessados por todos os tipos de violações dos direitos fundamentais.

Observações

Para o projeto precisamos melhorar o acervo da Biblioteca da escola CEF 02 do Paranoá.

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