Desconstruindo estereótipos: Diálogos sobre igualdade de gênero na escola

Estado: Rio de Janeiro (RJ)

Etapa de Ensino: Ensino Médio

Modalidade: Educação Profissional Tecnológica, Educação Regular

Disciplina: Filosofia, História

Formato: Presencial

Jaqueline possui graduação em História pela UERJ, pós-graduação em Cultura Africana pelo IFF e é Mestre em Educação, Processos Formativos e Desigualdades Sociais pela UERJ. É professora da educação básica em escolas públicas e privadas.

Henrique possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense e é professor da Educação Básica em instituição pública.

Objetivos

Promover a reflexão e o debate sobre igualdade de gênero na escola, utilizando perspectivas de autores como base teórica e implementando metodologias ativas para  estimular a participação dos alunos.

Objetivos específicos 

  • Explorar conceitos-chave relacionados à igualdade de gênero, como  estereótipos, preconceitos e empoderamento feminino;

  • Fomentar debates e discussões para promover a reflexão crítica e o diálogo  construtivo sobre temas de gênero;

  • Proporcionar um ambiente inclusivo e respeitoso, onde todas as vozes sejam  ouvidas e valorizadas;

  • Promover ações concretas dentro da escola para combater a desigualdade de  gênero e incentivar a equidade.

Conteúdo


  • Entender os conceitos sobre a igualdade de gênero;

  • Trabalhar a problemática em torno do tema da homofobia;

  • Identificar a necessidade de termos equidade no contexto escolar;

  • Fomentar a integração sobre respeito, igualdade e equidade.

Metodologia

Muitas vezes, as escolas, públicas e privadas, ao se depararem com temas como racismo, LGBT+ e religiões de matriz africana, acabam classificando-os como "polêmicos" e, por diversos motivos, deixando-os de lado. No entanto, o projeto buscou abordar essas questões, que fazem parte do cotidiano dos estudantes e do corpo docente, promovendo reflexões e diálogos.

 

Como o projeto foi realizado
Foram realizadas rodas de conversa sobre gênero em formato de debate. Nessas rodas, mediadas por professores, os estudantes expressam seus conhecimentos, aprendem conceitos e desconstruem estereótipos de gênero.

 

Os encontros ocorrem mensalmente, sempre às sextas-feiras, com duração de duas horas. Os temas são previamente escolhidos pelos estudantes por meio de uma página em rede social. A inscrição para participação também é feita nessa plataforma.

 

Para exemplificar, dois dos temas já trabalhados foram "Homofobia na escola" e "Violência contra a mulher".

 

Desdobramentos da atividade
Além dos debates, são realizados painéis e publicações nas redes sociais para ampliar a conscientização sobre os temas discutidos. Como parte do projeto, os alunos são desafiados a desenvolver uma intervenção na escola ou na comunidade, promovendo a igualdade de gênero e o combate à discriminação.

Recursos Necessários


  • Sala ampla

  • Cadeiras e mesas

  • Papel e caneteas

  • Equipamentos de mídia (opcional) – Como computador, projetor ou caixa de som para exibição dos materiais de referência.

Duração Prevista

O projeto foi realizado mensalmente

Processo Avaliativo

Encerramento da aula com uma reflexão coletiva sobre as aprendizagens e  insights obtidos durante o debate 

Destacar a importância de incluir o tema gênero para ressaltar a necessidade de  ações concretas para combater a discriminação e a homofobia.

Referências Bibliográficas

ADICHE, Chimamando Ngozi. Sejamos todos feministas. Companhia das Letras,2014.

BEVOIR, Simone de. O segundo sexo. Editora Nova Fronteira, 2016. BUTHER, Judith. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. Civilização Brasileira, 2003

CHIARELLA, Tatiana et al. A Pedagogia de Paulo Freire e o Processo Ensino Aprendizagem na Educação Médica. Rev. bras. educ. med. Rio de Janeiro. DAVIS, Angela. "Mulher, Raça e Classe". Boitempo Editorial, 2016 HOOKS, Bell. Feminismo é para todo mundo: Política arrebatadoras. Rosa dos  Tempos, 2019. 

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de Despejo: Diário de uma favelada. Ática, 2020

FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, 2018.

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