As temáticas de gênero no ensino de Química

Estado: São Paulo (SP)

Etapa de Ensino: Ensino Fundamental II, Ensino Médio

Modalidade: Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Educação Especial, Educação Profissional Tecnológica

Disciplina: Biologia, Física, Química

Formato: Híbrido

Atualmente curso licenciatura em Química pela Universidade Federal de São Carlos, campus Araras. A partir de 2015, passei a desenvolver pesquisas sobre o ensino de ciências e, desde 2017, sobre a inserção das temáticas de gênero no ensino de ciências, por meio da análise dos documentos oficiais sobre a educação, bem como a elaboração de sequências didáticas para a educação básica e formação docente.

Objetivos


  • Elaborar uma sequência didática para a inserção das questões de gênero como uma controvérsia sociocientífica no ensino de Química.

  • Contribuir para a área de estudos brasileiros sobre a inserção das temáticas de gênero no ensino de ciências.

  • Promover espaços para a formação crítica, emancipadora e orientada para a justiça social.

Conteúdo

Química orgânica; História da ciência; Grandezas físicas, Funcionamento do organismo

Metodologia

A Sequência Didática (SD) proposta foi elaborada a partir dos três momentos pedagógicos propostos por Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2002) de modo que, em cada atividade, há um momento para a problematização do conhecimento, organização e aplicação do conhecimento. Além disso, destacamos ainda que as atividades se pautam na compreensão das temáticas de gênero enquanto uma questão sociocientífica (QSC), assim, visando destacar o caráter controverso dos avanços científicos e tecnológicos.

Os dilemas propostos para a SD são: “O uso do anticoncepcional e o direito das mulheres do século XX”; “Eugenia mundial: realidade ou mito?”; “Histórico de produção dos métodos de prevenção de DSTs – homens gays são proibidos de doar sangue no Brasil?”; e por fim, Júri simulado “Atletas do futuro: Dopping ou direitos civis para pessoas trans?”.

Recursos Necessários

Artigos científicos, reportagens sobre os dilemas, televisão/computador para reprodução de vídeos, lousa para elaboração de mapas mentais a partir do retorno das/os estudantes, livros didáticos e apostilas.

Duração Prevista

O tempo proposto seria de 8 encontros, cada encontro com duração de 2 horas.

Processo Avaliativo

A avaliação irá ocorrer ao longo das atividades propostas, de acordo com a participação das/os estudantes. Além disso, como atividade de fechamento é proposto um júri simulado no qual a fundamentação e a qualidade argumentativa das/os estudantes será avaliada.

Referências Bibliográficas

CESAR, M. R. Gênero, sexualidade e educação: notas para uma “Epistemologia”. Educar, n. 35, p. 37-51, 2009.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. P.; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

GOELLNER, Silvana A. A educação dos corpos, dos gêneros e das sexualidades e o reconhecimento da diversidade. Cadernos de Formação RBCE, p. 75, mar. 2010.

LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação – Uma perspectiva pós-estruturalista. 6ª Edição. Ed. Vozes. Petrópolis. 2003. p. 80-81.

MACEDO, Jéssica C. P.; LOPES, Nataly C. Gênero no ensino de ciências: a inserção das questões sociocientíficas nos currículos brasileiros. Revista Educação, Cultura e Sociedade. v. 9. nº 1. 2019.

RATCLIFFE, M.; GRACE, M. Science Education for citizenship: Teaching socioscientific issues. USA: Open University Press, 2003.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, n. 2, p. 5-22, jul./dez. 1990.

ZABALA, A. A Prática Educativa: Como ensinar. Ed. Artmed. Porto Alegre, 1998.

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