Acreditamos que a transformação social que almejamos exige a urgente superação do machismo, racismo, LGBTIfobia e demais violências e discriminações, processo no qual as instituições educativas têm um papel fundamental a exercer.
O site Gênero e Educação integra atualmente as ações do projeto Gênero na Escola, realizado pela Ação Educativa com apoio do Fundo Malala, com o propósito de promover o direito à educação para a igualdade de gênero, raça e sexualidade como eixo estruturante da democracia, da qualidade educacional e condição fundamental para o reconhecimento pleno dos direitos das mulheres, da população LGBTI e da população negra e indígena no Brasil.
Acreditamos que a transformação social que almejamos exige a urgente superação do machismo, racismo, LGBTIfobia e demais violências e discriminações, processo no qual as instituições educativas têm um papel fundamental a exercer. Exige o fortalecimento da sociedade civil, a retomada do financiamento das políticas públicas e o engajamento em rede de docentes, estudantes, famílias, comunidades, autoridades e a sociedade em geral: somando acúmulos, experiências e conhecimentos e semeando possibilidades.
O Fundo Malala foi criado pela ativista paquistanesa Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz, reconhecida por sua atuação pelo direito à educação de meninas e mulheres. Para nós, Malala também representa a luta pelo fim de todos os fundamentalismos (religiosos, econômicos e políticos) que silenciam, comprometem e destroem a vida de tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos no Brasil e no mundo.
Site Gênero e Educação
Este site reúne conteúdos informativos, pedagógicos, de reflexão e de ação política produzidos por Ação Educativa e entidades parceiras em prol da igualdade de gênero na educação, sempre abordada em uma perspectiva interseccional articulada às desigualdades de raça, sexualidade e renda. Uma atenção especial é dada às informações que contribuam para o fortalecimento do trabalho cotidiano das creches e escolas e dos processos de organização coletiva na educação e na sociedade.
Todo esse material dos parceiros é fruto de uma ampla rede, que inclui educadoras, educadores, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, coletivos juvenis, pesquisadoras, pesquisadores, comunidades escolares, entre outres.
Se você tiver indicações de conteúdos para o site, escreva para nós. Sua experiência e acúmulo são muito importantes! Esperamos contribuir para que você se enrede nesse movimento por uma educação de qualidade e sem discriminação!
Parcerias
A primeira versão do site Gênero e Educação nasceu em 2012, com o projeto Gênero e Educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais. A iniciativa foi viabilizada por edital público da então Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) do governo federal. O projeto foi realizado por Ação Educativa em parceria com o Comitê Latinoamericano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher – Cladem, Ecos Comunicação e Sexualidade e Geledés – Instituto da Mulher Negra. Essas organizações, assim como a Fundação Carlos Chagas, seguem como parceiras do atual projeto Gênero na Escola.
Outro grupo de parceiras do atual projeto Gênero na Escola é o Capítulo Brasil do Fundo Malala, que reúne entidades brasileiras apoiadas pela instituição. Além de Ação Educativa, são elas: Associação Nacional de Ação Indigenista – ANAÍ (BA), Centro de Cultura Luiz Freire – CCLF (PE), Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – CENDHEC (PE), Centro das Mulheres do Cabo (PE), Odara – Instituto da Mulher Negra (BA) e Redes da Maré (RJ).
Também se destacam as organizações e redes que desde 2014 integram o processo de diálogo, construção e implementação de ações estratégicas contra a ação de movimentos ultraconservadores na educação. Movimentos antidemocráticos que promovem censura e perseguição e a interdição nas instituições educativas da abordagem da ciência, de gênero, raça e sexualidade e de outras questões referentes às imensas desigualdades sociais no país.
Desse grupo de parceiras também fazem parte organizações e redes que atuam pela retomada das condições de financiamento para a implementação do Plano Nacional de Educação e de outras políticas sociais em uma perspectiva crítica às políticas econômicas da austeridade adotadas pelo Brasil desde 2015.
São elas: Artigo 19, Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos – ABGLT, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED, Associação Nacional de Política e Administração de Educação – ANPAE, Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED, Associação Nacional de Juristas pelos Direitos Humanos LGBTI – ANAJUDH, Campanha Nacional pelo Direito à Educação – CNDE, Centro de Defesa da Criança e do Adolescente do Ceará – CEDECA CE, Cidade Escola Aprendiz, Coalizão Direitos Valem Mais, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, Confederação Nacional dos Trabalhadores dos Estabelecimentos em Educação – CONTEE, Frente Nacional Escola Sem Mordaça, Instituto Alana, Movimento Educação Democrática, Observatório Sexualidade e Política – SPW, Open Society Justice Initiative, Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil, Projeto Liberdade, União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação – UNCME, entre outras.