Objetivo Geral:
Promover a igualdade de gênero, combater o sexismo, racismo e a LGBTQIAfobia na escola por meio de um conjunto de ações e projetos educativos.

Objetivos Específicos:
Sensibilizar e conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da igualdade de gênero, valorização da diversidade e respeito às diferenças;
Oferecer formação continuada para professores e equipe pedagógica sobre temas relacionados à igualdade de gênero, diversidade e inclusão;
Desenvolver atividades educativas que promovam o diálogo, a reflexão e a desconstrução de estereótipos de gênero, raça e sexualidade;
Fomentar a criação de espaços seguros e acolhedores para estudantes LGBTQIA+ e negros na escola;
Implementar um sistema de monitoramento e avaliação contínua dos projetos e ações para a garantia de efetividade e continuidade do trabalho.

- Igualdade de gênero e diversidade sexual
- Combate ao racismo e à discriminação racial
- História e cultura afro-brasileira e indígena
- Empoderamento feminino e direitos das mulheres
- Saúde mental e emocional
- Desenvolvimento de habilidades socioemocionais, empatia e respeito às diferenças.

O programa de mentoria para estudantes LGBTQIA+ e estudantes negras será desenvolvido de forma presencial e online, com encontros semanais de uma hora de duração. Os encontros presenciais serão realizados na escola e os encontros online serão realizados via plataforma virtual, que permitirá a participação de alunos de outras escolas da região.

A metodologia utilizada será a abordagem psicossocial, com enfoque na discussão de temas relacionados ao preconceito, discriminação, violência e superação. Os conteúdos serão desenvolvidos para contemplar temas relacionados à identidade de gênero, orientação sexual, raça, cultura, história afro-brasileira e direitos humanos.

A pessoa mentorada terá a oportunidade de falar sobre suas experiências pessoais e profissionais, desafios enfrentados e perspectivas de futuro. O objetivo é desenvolver habilidades socioemocionais, autoestima e autoconfiança para enfrentar a discriminação na escola e no mercado de trabalho.
O(a) educador(a) responsável precisa refletir antecipadamente sobre as seguintes questões:
Como abordar a temática de forma sensível, evitando a revitimização dos mentorados?
Como criar um ambiente seguro e acolhedor para que os mentorados se sintam confortáveis em compartilhar suas experiências?Como adaptar a metodologia às necessidades e às especificidades dos mentorados?
Como avaliar o impacto da atividade na vida dos mentorados?

Para tanto, o(a) educador(a) deverá se preparar com leituras e capacitações específicas sobre diversidade, inclusão, direitos humanos e metodologias de mentoria. Além disso, será necessário estabelecer uma relação de confiança com os mentorados, garantindo a privacidade e o sigilo das informações compartilhadas.
Os encontros presenciais contarão com a presença de profissionais de saúde e psicólogos para orientar e apoiar a condução das atividades. Os encontros online serão conduzidos pelo(a) educador(a) e contarão com a participação de profissionais de saúde e psicólogos para oferecer suporte aos mentorados, caso necessário.

 

Ao final da atividade, será realizada uma avaliação para medir o impacto da mentoria na vida dos mentorados. A avaliação será realizada por meio de questionários, entrevistas e grupos focais, e deverá contemplar as dimensões socioemocionais, profissionais e educacionais dos mentorados. A partir dos resultados, será possível identificar os pontos positivos e negativos da atividade e promover ajustes e melhorias para as próximas edições do programa.

Sala ou espaço físico adequado para encontros presenciais ou plataforma virtual;
Computador ou dispositivo móvel com acesso à internet;
Ferramentas de comunicação online, como Skype, Zoom ou Google Meet;
Materiais de escrita, como caderno e caneta, para registros e anotações durante as mentorias;
Possibilidade de trazer profissionais de diferentes áreas para palestras e bate-papos com os mentorados.

A proposta prevê a realização de um programa de mentoria contínuo ao longo de um ano letivo, com encontros semanais de 2 horas cada.

A avaliação do trabalho todo será realizado de forma contínua e participativa. Serão realizadas rodas de conversa ao final de cada encontro, nas quais os alunos serão convidados a expressar suas opiniões sobre a atividade e a trocar feedbacks entre si. Além disso, ao final do projeto, será solicitado aos participantes que elaborem um relatório individual ou coletivo, no qual possam expressar suas impressões e aprendizados. Serão considerados critérios: participação nas atividades propostas, engajamento, respeito às opiniões dos outros, entre outros aspectos relevantes para a formação cidadã dos alunos. A avaliação final também será utilizada para aprimorar futuras atividades e projetos na escola, no sentido de adequá-los às demandas dos alunos e torná-los mais inclusivos e participativos.

ARAÚJO, Joel Zito. A negação do Brasil: o negro na telenovela brasileira. Livro.

AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Artigo.

BENTO, Berenice. O que é transfobia? Artigo.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. Livro.

TRAJANO, Luiza. Por uma vida melhor. Podcast.

BROWN, Brené. A coragem de ser imperfeito. Livro.

hooks, bell. Aprendendo a ser feminista de bell. Livro.

FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Livro.

BENTO, Berenice; MOTT, Luiz. A diversidade sexual na escola. Artigo.

BAHIA, Letícia. Sobre a violência contra a mulher. Podcast.

HALL, Stuart. Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Livro.

RIBEIRO, Djamila. Machismo, racismo e colonialismo: a interseccionalidade das opressões. Artigo.