Crie uma princesa que pareça com você
Estado: São Paulo (SP)
Etapa de Ensino: Ensino Fundamental II
Modalidade: Educação Regular
Disciplina: Artes, Língua Portuguesa
Formato: Presencial
Professora de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino, atualmente atuando na EMEF Saturnino Pereira, localizada na Cidade Tiradentes. Mestra em Educação pela Universidade de São Paulo.
Objetivos
- Desenvolver letramento por meio de gênero literário.
- Apresentar a literatura feminina negra.
- Apresentar e incentivar a dança como possibilidade narrativa.
- Desconstruir padrões raciais e de gênero.
- Apresentar a mitologia ioruba por meio do livro e das danças.
- Provocar reflexões sobre parâmetros éticos e estéticos que afetam mulheres e homens.
- Promover perspectivas mais diversas do ser mulher.
- Promover identidades femininas negras positivadas.
- Combater o racismo estético.
Conteúdo
Trata-se de uma sequência didática que envolve o ensino de literatura negra e de oralitura, a ser realizada, preferencialmente, no ensino fundamental. Contempla conteúdos de Língua Portuguesa frequentes a esta etapa de ensino, como a leitura e a escrita de contos, mas transgride os limites do componente ao trazer a dança como outra possibilidade narrativa, irmã da poesia. O processo também inclui músicas, como a que inspirou o título (Minha Rapunzel tem dreds, de MC Sofia), produção de desenhos e rodas de conversa.
A sequência, além de prever o trabalho com a literatura negra, descolonizando o currículo de Língua Portuguesa, ainda pode também ser eficaz na desconstrução dos ideários da princesa e do herói, tão influentes na formação da identidade racial e de gênero das crianças brasileiras.
Etapa 1 – Verificando o imaginário narrativo
Aula 1 Sem nenhuma introdução que possa induzir a atividade, entregue folhas de papel e solicite para que cada educanda/o desenhe um personagem de qualquer história que seja sua princesa favorita ou seu herói preferido. Solicite também que escrevam em um parágrafo uma descrição dessa personagem explicando porque gosta tanto dela/dele.
Aula 2 Realize um roda de conversa a respeito das personagens desenhadas. Cada estudante deve mostrar seu desenho e comentar as razões pelas quais tanto gosta dessa personagem.
Observações: Tendo em vista o caráter eurocêntrico do currículo e da cultura de massa, há uma tendência às personagens serem de maioria brancas e loiras. Também nas razões para gostar delas, o quesito estético pode preponderar entre as meninas e os relativos à virilidade, entre os meninos. Quando isso acontecer, a sugestão é de trazer pequenas provocações reflexivas como “e essa princesa também é esperta?” ou “esse herói é forte, mas ele deve chorar às vezes, não é?”.
Etapa 2 – Lendo os contos do livro “OMO-OBA Histórias de Princesas” de Kiusam de Oliveira
Aula 1 Em roda, introduzir a conversa lembrando das princesas citadas nas aulas anteriores e fazendo perguntas como “de onde vieram as princesas?” para então apresentar a ideia de que existem princesas no mundo todo e não apenas na Europa. Mostrar o mapa da África, conversar sobre o que eles sabem a respeito desse continente. Trazer informações sobre a diversidade de povos e culturas de lá. Focar no povo ioruba e assim trazer a mitologia ioruba para o foco para apresentar o livro da Kiusam.
Aula 2 Ainda em roda, ler o conto "Oía e o búfalo interior", mostrando as imagens. Após a leitura, peça que façam o desenho de Oiá sem copiar do livro e incluindo elementos da história como cenário e objetos.
Aula 3 Roda de conversa. É importante que nessa conversa se trate da beleza, da esperteza, do poder e da sabedoria de Oiá. Uma breve comparação entre essa princesa guerreira e as princesas desenhadas por eles também é interessante. Outra pergunta possível, tendo em vista o final da história é “qual seria o seu animal interior?”.
Aula 4 Leitura da história “Oxum e seu mistério”, seguida de desenho com elementos.
Aula 5 Nova conversa, dessa vez trazendo a tona a forma diferente com a qual resolve o conflito e como a dança foi para ela um tipo de estratégia. A ideia aqui é levá-los a refletir que nem sempre é preciso que haja guerra e que há diferentes personalidades e maneiras de resolver conflitos.
Aula 6 Leitura de "Iemanjá e a origem do mundo”, também seguida de desenho.
Aula 7 Roda de conversa sobre essa princesa que criou o mundo. Refletir aqui comparando com outros entendimentos de surgimento ou criação do mundo, marcar que diversas mitologias criaram histórias sobre isso. Outro aspecto importante a ser abordado nessa conversa é a maternidade, o poder da mulher de gerar o mundo.
Etapa 3 – Dançando histórias
Para essa etapa é importante estabelecer parcerias, pode ser uma professora ou professor, pode ser uma funcionária ou artista da região, mas alguém que conheça as danças dos orixás ou que possa auxiliar com a turma caso a própria professora regente saiba dançar.
Aula 8 Relembrar as três princesas estudadas, as questões mitológicas e assim trazer a informação de que essas são histórias que fazem parte de algumas religiões brasileiras que tem origem africana. Trazer nessa conversa os significados da palavra macumba e o debate sobre o racismo religioso. A ideia aqui é introduzir o assunto para que haja menor estranhamento no momento das danças.
Aulas 9 e 10 Aqui é importante reservar mais de uma aula, pois trata-se de uma atividade que demanda maior tempo e outro espaço. Levar a turma para um espaço outro da escola ou fora dela. Apresentar as danças das três princesas convidando aqueles que quiserem a dançarem junto. Fazer pausas entre as danças para explicar os significados dos movimentos relacionando com as histórias que eles já conhecem.
Etapa 4 – Crie uma princesa que pareça com você
Aula 11 Apresentar o clipe “Na minha história Rapunzel tem dreds”, ler com eles a letra e discuti-la trazendo à tona os padrões estéticos de raça e de gênero que ela questiona. Conversar sobre as diferenças entre as princesas orixás, a Rapunzel da MC Sofia e as princesas e heróis desenhados inicialmente.
Aulas 12 e 13 Após todas essas reflexões, peça para que eles produzam uma história que conte com uma personagem princesa ou herói que necessariamente se parece com eles. Após escreverem, peça que desenhem essa personagem.
É possível realizar uma exposição dos desenhos ou mesmo transformá-los em pinturas em parceria com a professora/or de artes. Também pode ser muito interessante compor um livro com as histórias criadas por eles.
A sequência, além de prever o trabalho com a literatura negra, descolonizando o currículo de Língua Portuguesa, ainda pode também ser eficaz na desconstrução dos ideários da princesa e do herói, tão influentes na formação da identidade racial e de gênero das crianças brasileiras.
Etapa 1 – Verificando o imaginário narrativo
Aula 1 Sem nenhuma introdução que possa induzir a atividade, entregue folhas de papel e solicite para que cada educanda/o desenhe um personagem de qualquer história que seja sua princesa favorita ou seu herói preferido. Solicite também que escrevam em um parágrafo uma descrição dessa personagem explicando porque gosta tanto dela/dele.
Aula 2 Realize um roda de conversa a respeito das personagens desenhadas. Cada estudante deve mostrar seu desenho e comentar as razões pelas quais tanto gosta dessa personagem.
Observações: Tendo em vista o caráter eurocêntrico do currículo e da cultura de massa, há uma tendência às personagens serem de maioria brancas e loiras. Também nas razões para gostar delas, o quesito estético pode preponderar entre as meninas e os relativos à virilidade, entre os meninos. Quando isso acontecer, a sugestão é de trazer pequenas provocações reflexivas como “e essa princesa também é esperta?” ou “esse herói é forte, mas ele deve chorar às vezes, não é?”.
Etapa 2 – Lendo os contos do livro “OMO-OBA Histórias de Princesas” de Kiusam de Oliveira
Aula 1 Em roda, introduzir a conversa lembrando das princesas citadas nas aulas anteriores e fazendo perguntas como “de onde vieram as princesas?” para então apresentar a ideia de que existem princesas no mundo todo e não apenas na Europa. Mostrar o mapa da África, conversar sobre o que eles sabem a respeito desse continente. Trazer informações sobre a diversidade de povos e culturas de lá. Focar no povo ioruba e assim trazer a mitologia ioruba para o foco para apresentar o livro da Kiusam.
Aula 2 Ainda em roda, ler o conto "Oía e o búfalo interior", mostrando as imagens. Após a leitura, peça que façam o desenho de Oiá sem copiar do livro e incluindo elementos da história como cenário e objetos.
Aula 3 Roda de conversa. É importante que nessa conversa se trate da beleza, da esperteza, do poder e da sabedoria de Oiá. Uma breve comparação entre essa princesa guerreira e as princesas desenhadas por eles também é interessante. Outra pergunta possível, tendo em vista o final da história é “qual seria o seu animal interior?”.
Aula 4 Leitura da história “Oxum e seu mistério”, seguida de desenho com elementos.
Aula 5 Nova conversa, dessa vez trazendo a tona a forma diferente com a qual resolve o conflito e como a dança foi para ela um tipo de estratégia. A ideia aqui é levá-los a refletir que nem sempre é preciso que haja guerra e que há diferentes personalidades e maneiras de resolver conflitos.
Aula 6 Leitura de "Iemanjá e a origem do mundo”, também seguida de desenho.
Aula 7 Roda de conversa sobre essa princesa que criou o mundo. Refletir aqui comparando com outros entendimentos de surgimento ou criação do mundo, marcar que diversas mitologias criaram histórias sobre isso. Outro aspecto importante a ser abordado nessa conversa é a maternidade, o poder da mulher de gerar o mundo.
Etapa 3 – Dançando histórias
Para essa etapa é importante estabelecer parcerias, pode ser uma professora ou professor, pode ser uma funcionária ou artista da região, mas alguém que conheça as danças dos orixás ou que possa auxiliar com a turma caso a própria professora regente saiba dançar.
Aula 8 Relembrar as três princesas estudadas, as questões mitológicas e assim trazer a informação de que essas são histórias que fazem parte de algumas religiões brasileiras que tem origem africana. Trazer nessa conversa os significados da palavra macumba e o debate sobre o racismo religioso. A ideia aqui é introduzir o assunto para que haja menor estranhamento no momento das danças.
Aulas 9 e 10 Aqui é importante reservar mais de uma aula, pois trata-se de uma atividade que demanda maior tempo e outro espaço. Levar a turma para um espaço outro da escola ou fora dela. Apresentar as danças das três princesas convidando aqueles que quiserem a dançarem junto. Fazer pausas entre as danças para explicar os significados dos movimentos relacionando com as histórias que eles já conhecem.
Etapa 4 – Crie uma princesa que pareça com você
Aula 11 Apresentar o clipe “Na minha história Rapunzel tem dreds”, ler com eles a letra e discuti-la trazendo à tona os padrões estéticos de raça e de gênero que ela questiona. Conversar sobre as diferenças entre as princesas orixás, a Rapunzel da MC Sofia e as princesas e heróis desenhados inicialmente.
Aulas 12 e 13 Após todas essas reflexões, peça para que eles produzam uma história que conte com uma personagem princesa ou herói que necessariamente se parece com eles. Após escreverem, peça que desenhem essa personagem.
É possível realizar uma exposição dos desenhos ou mesmo transformá-los em pinturas em parceria com a professora/or de artes. Também pode ser muito interessante compor um livro com as histórias criadas por eles.
Metodologia
Metodologia ativa, dialógica e engajada, fazendo uso de múltiplas linguagens como literatura, música e vídeo como disparadores para reflexões éticas, estéticas e políticas profundas sempre trazidas à circularidade. Também considera a integralidade dos sujeitos, uma vez que apresenta a dança como possibilidade narrativa, dando ao corpo um lugar de produção de conhecimento e ainda ampliando o repertório cultural e nutrindo crianças em momento crucial de formação das identidades raciais e de gênero.
Recursos Necessários
- Folhas de papel.
- Materiais para escrita e desenho.
- Kit multimídia (caixa de som, pen drive, notebook, tela).
- Espaço externo para melhor construção da vivência da dança.
Duração Prevista
13 a 15 aulas ou mais em caso de ampliação da ação.
Processo Avaliativo
A avaliação pode se dar a partir da correção das construções narrativas, que podem inclusive passar por mais versões até se tornarem prontas para um livrinho, por exemplo. Também é importante avaliar a participação de cada educando nas rodas de conversa tendo em vista sua expressividade, capacidade descritiva e argumentativa. Por último, cabe avaliar os efeitos da sequência na turma, se houve ou não uma desconstrução de padrões entre a primeira e a última atividade, quando será possível identificar como eles mesmos se veem após todas as discussões.
Referências Bibliográficas
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