Realizar uma troca de experiência sobre o processo de pesquisa etnografico de uma trans de 65 de idade que vive no sertão do Ceará, cidade de Orós, chamada de Zé. Há mais 45 anos, a Zé lava roupa no Rio Jaguaribe.

“O Ceará é segundo estado brasileiro que mais matou travestis e pessoas trans durante o ano de 2019”, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra). A partir dessa informação tivemos a ideia de mostrar o recorte de pessoas invisíveis para sociedade, mas pulsante no sertão desse nosso país. Zé, embora morando numa cidade aparentemente pacata (Orós-CE), no ano de 2019 foi vítima de agressão física.

O Projeto “Bruta Flor” rompe com silêncio e vem com a perspectiva de levar aos quatros cantos do mundo as dureza de ser transexual de meia idade no sertão do Ceará. Zé simboliza milhares de “Zés” que vivem na invisibilidade, esquecidos por falta de políticas públicas para pessoas LGBT na terceira idade.

Utilizar a imagens do fotógrafo Mateus Leandro e vídeo do processo de pesquisa para explanação da aula.

Datashow e som.

Serão até dois encontros, com duração de 1h para cada encontro, no período de um mês.

Faremos um processo com improvisão teatral sobre o contéudo aplicado nos encontros.

O projeto está em fase de pesquisa na cidade de Orós, interior do Estado do Ceará.

Filmes:

• Amarelo Manga


• Carandiru

Livros: 

• Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu


• Obras de Qorpo-santo


• Navalha na Carne e O Abajur Lilás, de Plínio Marcos